A creatina é um fator essencial para a fonte
principal usada na contração muscular. Ela existe em duas formas diferentes
dentro da fibra muscular: livre (quimicamente sem ligações) e como fosfato de
creatina. Esta última forma de creatina corresponde a dois terços do estoque
total de creatina. Quando seus músculos se contraem, o combustível inicial para
este movimento é um composto chamado ATP. O ATP fornece sua energia liberando
uma de suas moléculas de fosfato. Ele então se torna um composto diferente chamado
ADP. Infelizmente, só existe ATP suficiente para fornecer energia por aproximadamente
10 segundos, então para a contração muscular continuar, mais ATP deve ser produzido.
O fosfato de creatina ajuda dando sua molécula de fosfato para o ADP, recriando
o ATP. Este ATP pode então ser queimado novamente como combustível para mais
contração muscular. O ponto decisivo é que sua habilidade de regenerar o ATP
depende do seu estoque de creatina. Mais creatina, mais ATP recriado, e mais
habilidade de treinar os seus músculos até seu potencial máximo. Esta maior
síntese de ATP também evita que seu corpo use outro sistema de energia chamado
glicólise, o qual tem o ácido lático como subproduto. Este ácido lático cria
a sensação de "queimação" que você sente durante exercício intenso. Se a quantidade
de ácido se torna grande demais o movimento do músculo para. Mas se você continua
usando ATP devido à toda creatina que você tem, você pode minimizar a quantia
de ácido lático produzido e se exercitar mais tempo e mais intensamente. A creatina
é sintetizada no fígado e no pâncreas pelos amino ácidos arginina, glicina e
metionina. Ela também é encontrada na carne vermelha, mas em baixas concentrações.
Alguns efeitos colaterais tem sido atribuídos à creatina, alguns dos quais são:
náusea, desconforto estomacal, tontura e diarréia. Os efeitos causados pelo
longo uso da creatina ainda são desconhecidos. Existe forte evidência de que
o excesso de creatina possa exigir trabalho exagerado dos rins. Para obter os
melhores resultados com o uso da creatina deve-se fazer uma fase inicial de
acumulação e outra de manutenção. Fase de acumulação: tomar 5 mg de creatina
4 vezes por dia durante 5 dias. Fase de manutenção: tomar 4 mg de creatina por
dia. Qualquer quantia acima das indicadas não será absorvida pelo corpo, tomando
doses acima destas você só estará desperdiçando seu dinheiro. Para obter bons
resultados tenha uma alimentação equilibrada, com a quantia adequada de proteínas,
e beba muita água, para auxiliar no processamento e absorção da creatina. Volta
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